04 dezembro, 2006

"Me espanta o desejo súbito.
Me desarma a mão que aperta a cintura.
Me amolece a respiração próxima.
Me tortura a boca na nuca.
Me alivia a ausência de palavras.
Mas me tomam de assalto olhos que dizem tudo.
Me surpreende a vontade censurável.
Que vem aos poucos.
Que devora suavemente.
E somos obrigados a deixá-la quietinha.
Sabemos que ela existe, mas fingimos que não.
Pecado maior a vontade ou o fingimento?
O que mais brilha é o que não se pode ter"...

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Estou tentando, muito, me segurar...
Mas meu desejo tem sido muito maior que a razão!

Um comentário:

Anônimo disse...
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