21 fevereiro, 2007

Eu te amo porque te amo,
Não precisa ser amante,
Nem sempre sabes sê-lo.

Amor é estado de graça,
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
E semeado no vento,
Na cachoeira no eclipse.

Amor foge a dicionários,
E regulamentos vários.
Eu te amo porque te amo,
Bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada.
Feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
E da morte vencedor.
Pois mais que o matem (e matam),
A cada instante de amor.

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Carlos Drumont de Andrade

Um comentário:

Lis. disse...

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me as rosas
Mas que bobagem, as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti.

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos
Por fim

Devias vir...