Não precisa ser amante,
Nem sempre sabes sê-lo.
Amor é estado de graça,
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
E semeado no vento,
Na cachoeira no eclipse.
Amor foge a dicionários,
E regulamentos vários.
Eu te amo porque te amo,
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada.
Feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
E da morte vencedor.
Pois mais que o matem (e matam),
A cada instante de amor.
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Carlos Drumont de Andrade
Um comentário:
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me as rosas
Mas que bobagem, as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti.
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos
Por fim
Devias vir...
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