Chove demais no que eu escrevo.
Nunca há espaço para céu limpo.
A cidade é sempre cinza.
O vento sempre leva alguma coisa.
Os cabelos.
Um papel.
A barra de um vestido.
Há dor demais no que eu escrevo.
Não existem amores perfeitos.
A lágrima é sempre de saudade.
As fotos estão deletadas.
As frases no avesso.
Na cama, sempre sobra um maldito travesseiro.
No som, só há lugar para CD's úmidos.
Com suas letras tristes.
Rimas imperfeitas.
Há exagero demais no que escrevo.
Tempestades em copos pequenos.
Gritos. Berros.
Há mentiras demais.
Arrependimentos demais.
Talvez seja preciso colocar outra vida,
e não a minha, no que escrevo.
Nunca há espaço para céu limpo.
A cidade é sempre cinza.
O vento sempre leva alguma coisa.
Os cabelos.
Um papel.
A barra de um vestido.
Há dor demais no que eu escrevo.
Não existem amores perfeitos.
A lágrima é sempre de saudade.
As fotos estão deletadas.
As frases no avesso.
Na cama, sempre sobra um maldito travesseiro.
No som, só há lugar para CD's úmidos.
Com suas letras tristes.
Rimas imperfeitas.
Há exagero demais no que escrevo.
Tempestades em copos pequenos.
Gritos. Berros.
Há mentiras demais.
Arrependimentos demais.
Talvez seja preciso colocar outra vida,
e não a minha, no que escrevo.
2 comentários:
Pelas suas palavras, sim, vc é uma mulher determinada...determinadíssima, eu diria.Escreve com charme e elegância, mesmo num desabafo não perde a esportiva.Parabéns.
Bjs, e uma feliz páscoa.
ai, este coraçãozinho.
minha querida, linda mana, estou aqui, se não me encontrar, me deixe um email, vou te responder.
beijos neste coração.
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