29 abril, 2007

Era pra ser de uma maneira casual,
um encontro assim...banal.
Mas não foi...
Pelos meus cálculos,
você diria olá,
e eu sorrindo perguntaria: "Como vai?"
No entanto você olhou nos meus olhos
e teus lábios já sabiam o caminho dos meus.
Eu acreditava que nos despediríamos
com um breve até logo, até amahã, quem sabe um dia...
Porém as mãos que se encontraram
não aprenderam a se soltar...
E eu quis Ah como eu quis... me largar dos abraços
Mas teus braços me envolveram como tentáculos
e quanto mais eu me debatia,
mais presa me tornava
Era pra ser assim...
sem qualquer importância
De uma quase insignificância...
Mas foi quando eu disse "até logo...até quando?"
que percebi meu desvario.
Perdoa-me por te amar
Mesmo que por apenas um segundo
Um minuto
Uma hora
Um dia...
Perdoa-me por me enganar
Por te mostrar
Que amar, assim como errar,
É humano.
Perdoa-me por acreditar que persistir no amor...
É burrice.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não é burrice.
Persistir no amor é prova de que você quer, de fato, tocar o azul do céu de seus mais belos sonhos.
Amor é entrega, é troca, é reciprocidade, presença, cuidados, mimos, romantismo.
Bem trabalhoso, mas absolutamente essencial e gratificante.
Que poema deslumbrante, mocinha...
Sem palavras aqui.

Beijos carinhoso,

Jana disse...

Não é burrice, é uma forma de nos manter vivos!

Beijos