14 maio, 2007

Meus olhos andam sem dono,
somente por te avistarem
de uma tão grande distância.

De altos mastros ainda rondo
tua lembrança nos ares
o resto é sem importância.

Certamente, não há nada
de ti, sobre este horizonte
desde que ficaste ausente.

Mas é isso que me mata:
sentir que estás não sei onde,
mas sempre na minha frente.

Não acredite em tudo
que disser a minha boca
sempre que te fale ou cante.

Quando não parece, é muito,
quando é muito, é muito pouco,
e depois nunca é bastante...

Foste o mundo sem ternura
em cujas praias morreram
meus desejos de ser tua.

A água salgada me escuta
e mistura nas areias
meu pranto e o pranto da lua.

Penso no que me dizias,
e como falavas, e como te rias...
Tua voz mora no mar.

A mim não fizeste rir
e nunca viste chorar
(porque o tempo sempre foi
longo para me esqueceres
e curto para te amar.)


***Cecília Meireles***

E te amar tem sido tudo o que tenho feito,
saboreado cada minuto de lembrança...
Ah! G, meu capitão,como você tem me feito falta!

3 comentários:

Anônimo disse...

Vc, sempre vc, com seus carinhos, seus encantos, sua forma doce e forte de dizer explicitamente o que quer, o que te encanta, o que deseja...
Saudade...

Anônimo disse...

Seus olhos terão dono em breve, isso se já não tem...
O brilho de seu sorriso terá um foco único, as batidas de seu coração o mesmo ritmo de quem a ama.
Assim as cores que seus olhos virão, serãos as mesmas que vejo em seus textos apaixonados.

Apenas porque você merece...

Beijos, menina especial.

Anônimo disse...

Que bom tê-la de volta.
e o coração como anda?
Beijinhos!!!