Horas perfeitas passamos nas manhãs azuis...
um olhar sereno,
portas fecharam-se aos dias vividos,
dias consumidos por palavras,
e mais palavras...
o relógio infoma o tempo gasto,
os sonhos habitam esse tempo
entre silêncios de angustia,
horas, horas sem sombras
onde o poema se transforma
dentro da memória.
A boca desliza no corpo,
seu corpo...
estremeço nas saudades do passado,
um passado tão presente...
Fica por mais um pouco a meu lado,
deixa que eu adormeça no seu abraço,
perdida em sonhos,
dormindo ou acordada...
Você será sempre o meu abrigo!
Vejo horizontes no seu olhar
solitário...
Há nele uma dor quase letal
e um silêncio de culpa.
Procuro por sua boca
pelos seus beijos...
beija-me...
...e se perca comigo
num beijo sem fim...
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