AMORIBUNDO
Você não notou
A luz do meu olhar,
A lua no céu,
O vento do mar,
O raio do sol,
A gota de orvalho,
O cheiro da manhã,
O cair da tarde,
A ferida em meu peito
E o anoitecer do meu amor.
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By Augusto Vieira
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Saudade é ver o invisível,
É ouvir rumor no silêncio
E sentir o gosto do nada.
É agarrar o etéreo
E perfumar o inodoro.
É vulcão gélido e quieto,
Dilúvio que não tem águas,
Furacão que não devasta,
Tempestade que não inunda,
Enchente que não transborda.
Saudade é morte com vida,
Doença que não tem cura,
Miséria que não é pobre,
Punhalada que nunca fere,
Pedrada que nunca atinge.
Saudade é presença ausente
E ausência da presença.
É como um canto, sem voz,
De dor que não lesa o corpo,
Mas fere, profundo, a alma.
3 comentários:
Êh main...
tinhamu!
Sá fia sumidona
O tema saudade sempre rende poemas lindos e inspirados como este ..
Saudadona, queridona .. Podexá que já vou te colocar lá no meu cantinho de parceiros e te aviso, ok ??
Num sei nem porque não fiz isso antes .. Ando meio lesado mesmo, aff ..
Eu tava meio doentinho, peguei dengue, fiquei dengoso, mas já tô bom ..
Beijão !!
Há quem diga que com a palavra "Amor" se faz a capital de Itália. Quiçá eu com minhas palavras tenho feito bem pior.Tudo aquilo que um dia nos alegrou por pouco que fosse, sempre volta à ribalta. Foi este o caso, ao ler um artigo de sua amiga li seu site e fico bem contente por saber que continua dando forte.Parabéns e que tudo lhe vá de feição. Desejo-lhe as maiores venturas deste mundo extensivas a sua família e todos aqueles que a rodeiam.
Fernando Vieira
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