24 julho, 2008

Queria te escrever um poema
diferente de todos os que já te fiz até aqui...
Com todas as palavras que nunca te disse.
Talvez não fosse parecido com um poema,
talvez não fosse belo ou triste,
talvez fosse diferente de tudo o que você já viu.
Talvez os outros poemas
nem sequer o considerassem,
ou até mesmo por muitas vezes o renegassem.
Talvez ninguém quisesse lê-lo,
declamá-lo, percebê-lo...
Nem mesmo você.
E mesmo que você o lesse,
o mais certo é que o esquecesse,
por não parecer um poema,
por ser tão puro e cru.
Mas para mim,
seria uma obra-prima,
com todos os meus defeitos
e versos imperfeitos,
sem estrutura,
sem regras,
sem rima,
sem metáforas que me vestissem.
Seria eu.
Nua.
Pra você.
No poema que nunca te escrevi.

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A cada retorno seu, me sinto muito mais frágil,
e as descobertas que faço me surpreendem!
A única coisa que não posso negar é que amo...
amo muito você, mesmo assim às avessas...

Um comentário:

Anônimo disse...

snif...snif
Saí das passagens obrigatórias, mas tu serás sempre uma passagem obrigatória minha.
Continua assim.