27 agosto, 2008

O medo é algo do qual tento fugir quando estou cheia de amor.
Sozinho ninguém é nada.
E penso que sem amor, não se tem serventia,
somos apenas mais um pedaço de não sei o quê no chão das horas.
Não temos valia.
Talvez seja bem por isso que todo medo implora por um amor,

que é o fio invisível da dor e da dúvida.
Sente medo quem não quer perder a admiração de alguém.

Sente medo quem não conhece a própria força.
Sente medo quem finge ser o que não é.
Sente medo quem precisa desesperadamente de amor.
Não o amor da carne, o amor ao meio-dia.

Mas o amor pelo que se é.
O amor que aceita, conforta,
o amor que é cobertor e ninho.
O amor que dá sentido às coisas
e que ao invés de despir,
nos veste com a melhor das roupas: a nossa própria pele.
É quando estamos nus de nossas vaidades e vontades

que os medos se transformam no que realmente são:
Nada, diante de tanto amor...


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Não entendo muito bem,

mas por vezes tenho sentido que o meu máximo,

não é suficientemente bom pra você!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Abandonei coisas muito pequenas como meus medos.
Talvez tenha errado contigo...por amar demais!
Mas sou capaz de reconhecer um erro e pedir desculpas por ele.
Sou capaz de não precisar provar nada pra ninguém,
e abandonar falhas e faltas...
não preciso gritar para ter razão!

...e hoje não me sinto mais ansiosa ante o seu silêncio.

O que sinto por você,
é quase tão perfumado quanto um suspiro recém saído do meu espírito,
porque descobri que é no silêncio que o amor se consuma e o desejo se perpetua.

Nenhum comentário: