22 maio, 2007

Apalpa-me,
Arrebata-me,
Planta meu sonho
Em crateras da lua.
Silencia meus ais.
Acelera meus fluidos
Em queda de cachoeira.
Beija-me os lábios em fogo,
Liberta minha fera
Para devorar meus medos.
Ardo em brasas
Na fogueira do meu passado.
Sou, em momentos, hospedeira
Do seu espírito imprevisível
Tornando-me um fragmento
No espaço do tempo.
Vem e rouba das artérias
O vinho que me anima,
Enfraqueço...
Não quero sentir,
Porém estou diante de um xadrez
Disputado, pedra a pedra todo dia.
Ela, cínica, toma o meu rei,
A vitoriosa Saudade,
Para quem perdi o jogo...
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Acolhedora, quente...
sua voz lambe minh'alma...
Vem, me coloque nua...
Sou uma Lua sem pudor.
Sua saliva, dará brilho ao meu corpo...
Suas mãos, darão vida a minha carne.
Nao bata na porta, entre...
É muito bom sentir que você voltou!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ué, trocou o post?
Mas devo confessar que gostei mais desse...dá até pra sentir o calor que vem das labaredas da paixão.
Lindo demais!
beijos querida

Anônimo disse...

É lindo, né.

Beijos

Jade disse...

Linda moça, o segundo trecho foi a vitória em cima da saudade!!
Obrigada pelo link!!
Beijos!!