..."MAS A GENTE BRINCA DEMAIS À BEIRA DO ABISMO."
(Lya Luft)
Ou em outras palavras:
se é tão fácil fazer loucuras entre quatro paredes,
por que é tão difícil ainda conversar sobre alguns assuntos?
Não dá pra fechar os olhos.
Não adianta se enganar.
Esqueça a frase: "isso não vai acontecer comigo".
Sou experiente demais, não caio mais em armadilhas,
Pare um minuto, pense, entenda: a vida não funciona assim.
Desde que nascemos, corremos riscos,
e - já que temos conhecimento - passou a hora de nos CONSCIENTIZARMOS.
Talvez o que eu vá dizer aqui não seja nada poético.
Mas faz parte da vida e eu não vou deixar passar em branco.
Porque a realidade às vezes pode não ser bonita.
Para mim não existe nada melhor que sexo,
sorvete e escrever (não necessariamente nesta ordem).
Mas o que me deixa HOJE com nó na garganta
é ver o perigo estampado em jornais e revistas,
escutar conversas de amigos e conhecidos
e constatar pelas informações que tenho em mãos:
felizmente todo mundo transa (uns mais, outros menos).
Mas INFELIZMENTE a maioria das pessoas
não preocupa em se prevenir.
Por favor, não intenciono ser moralista ou pregar nada,
tenho horror a isso.
Todo mundo aqui, alguma vez na vida,
já deve ter transado sem tomar algum tipo de cuidado.
Eu já, admito.
Mas faça uma pesquisa no Google, reveja estatísticas,
consulte seu médico, abra a cabeça:
NÃO EXISTE MAIS GRUPO DE RISCO!
As pessoas transam, viram noites, têm orgasmos deliciosos,
que se multipliquem todos, Amém!
Mas todo dia pessoas também pegam vírus do HIV
e outras doenças sexualmente transmissíveis
porque acreditam de verdade que coisas assim
só acontecem com quem tem uma vida sexual considerada "promíscua"
(seja lá o que isso quer dizer).
Tudo mentira. PRECONCEITO IDIOTA.
Medo mesmo.
Difícil admitir que não existe "cara de quem tem",
qualquer um está sujeito (eu, você, seu irmão, sua namorada).
Afinal, se você transar com uma pessoa sem camisinha,
estará transando com todas as pessoas,
com quem essa pessoa já fez sexo um dia.
Pânico? Ok. Eu também sinto.
Mas aí vai mais: no Brasil cresce assustadoramente
(esse advérbio é pra assustar mesmo)
o índice de mulheres com HIV.
Porque é muito mais fácil
uma mulher contrair o vírus da Aids de um homem
do que vice-versa.
Isso eu não inventei.
E a gente tem que se lembrar que não existe só a AIDS.
Você está lá naquele clima perfeito, tudo rolando como deveria,
aí pronto: você não pede pra ele usar camisinha,
o cara nem toca no assunto.
Você não sabe como anda a sáude dele
(se é que ele já fez algum exame!)
e fica quieta, se remoendo.
Afinal quer coisa mais anti-romântica
que uma conversa dessas no meio do melhor da festa?
É péssimo, eu concordo.
Mas, depois, lá vem ela...
UMA CULPA BATE NA SUA PORTA.
Você pode ficar grávida sem querer,
pode pegar HPV, HIV e outras siglas,
e nomes que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
Eu já fiz todos os exames e - sorte minha! - eu não tenho nada.
Mas quer saber? Eu poderia ter pego, alguma vez, sabe-se lá?
E agora, me diz: eu tenho cara de quem tem algum tipo de doença?
Não. Eu não tenho. Mas não existe mais isso.
Conheço pessoas que infelizmente têm e vou dizer:
não vamos julgar as pessoas pela aparência ou estilo de vida.
Não vamos colocar em risco nossa saúde,
VAMOS ABRIR A CABEÇA (enquanto ainda podemos)!
A verdade é que se nem a gente acredita de verdade na gente,
porque outra pessoa deveria acreditar?
Vamos deixar a hipocrisia de lado.
Vamos conversar mais, sem vergonha e sem censura
(afinal quem inventou a censura não devia fazer sexo).
Vamos pensar com a "cabeça" e não com o coração.
Vamos parar com essa coisa de "chupar bala com papel"
(melhor assim do que jogar a saúde no lixo).
Vamos fazer muito sexo, muito mesmo,
porque é realmente uma das melhores coisas da vida.
Mas quando feito com segurança.
Com respeito.
Sem preconceito.
Sem cerimônia.
E com muita consciência.
Afinal,
“Quem é bom de cama, usa camisinha”!
(Lya Luft)
Ou em outras palavras:
se é tão fácil fazer loucuras entre quatro paredes,
por que é tão difícil ainda conversar sobre alguns assuntos?
Não dá pra fechar os olhos.
Não adianta se enganar.
Esqueça a frase: "isso não vai acontecer comigo".
Sou experiente demais, não caio mais em armadilhas,
Pare um minuto, pense, entenda: a vida não funciona assim.
Desde que nascemos, corremos riscos,
e - já que temos conhecimento - passou a hora de nos CONSCIENTIZARMOS.
Talvez o que eu vá dizer aqui não seja nada poético.
Mas faz parte da vida e eu não vou deixar passar em branco.
Porque a realidade às vezes pode não ser bonita.
Para mim não existe nada melhor que sexo,
sorvete e escrever (não necessariamente nesta ordem).
Mas o que me deixa HOJE com nó na garganta
é ver o perigo estampado em jornais e revistas,
escutar conversas de amigos e conhecidos
e constatar pelas informações que tenho em mãos:
felizmente todo mundo transa (uns mais, outros menos).
Mas INFELIZMENTE a maioria das pessoas
não preocupa em se prevenir.
Por favor, não intenciono ser moralista ou pregar nada,
tenho horror a isso.
Todo mundo aqui, alguma vez na vida,
já deve ter transado sem tomar algum tipo de cuidado.
Eu já, admito.
Mas faça uma pesquisa no Google, reveja estatísticas,
consulte seu médico, abra a cabeça:
NÃO EXISTE MAIS GRUPO DE RISCO!
As pessoas transam, viram noites, têm orgasmos deliciosos,
que se multipliquem todos, Amém!
Mas todo dia pessoas também pegam vírus do HIV
e outras doenças sexualmente transmissíveis
porque acreditam de verdade que coisas assim
só acontecem com quem tem uma vida sexual considerada "promíscua"
(seja lá o que isso quer dizer).
Tudo mentira. PRECONCEITO IDIOTA.
Medo mesmo.
Difícil admitir que não existe "cara de quem tem",
qualquer um está sujeito (eu, você, seu irmão, sua namorada).
Afinal, se você transar com uma pessoa sem camisinha,
estará transando com todas as pessoas,
com quem essa pessoa já fez sexo um dia.
Pânico? Ok. Eu também sinto.
Mas aí vai mais: no Brasil cresce assustadoramente
(esse advérbio é pra assustar mesmo)
o índice de mulheres com HIV.
Porque é muito mais fácil
uma mulher contrair o vírus da Aids de um homem
do que vice-versa.
Isso eu não inventei.
E a gente tem que se lembrar que não existe só a AIDS.
Você está lá naquele clima perfeito, tudo rolando como deveria,
aí pronto: você não pede pra ele usar camisinha,
o cara nem toca no assunto.
Você não sabe como anda a sáude dele
(se é que ele já fez algum exame!)
e fica quieta, se remoendo.
Afinal quer coisa mais anti-romântica
que uma conversa dessas no meio do melhor da festa?
É péssimo, eu concordo.
Mas, depois, lá vem ela...
UMA CULPA BATE NA SUA PORTA.
Você pode ficar grávida sem querer,
pode pegar HPV, HIV e outras siglas,
e nomes que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
Eu já fiz todos os exames e - sorte minha! - eu não tenho nada.
Mas quer saber? Eu poderia ter pego, alguma vez, sabe-se lá?
E agora, me diz: eu tenho cara de quem tem algum tipo de doença?
Não. Eu não tenho. Mas não existe mais isso.
Conheço pessoas que infelizmente têm e vou dizer:
não vamos julgar as pessoas pela aparência ou estilo de vida.
Não vamos colocar em risco nossa saúde,
VAMOS ABRIR A CABEÇA (enquanto ainda podemos)!
A verdade é que se nem a gente acredita de verdade na gente,
porque outra pessoa deveria acreditar?
Vamos deixar a hipocrisia de lado.
Vamos conversar mais, sem vergonha e sem censura
(afinal quem inventou a censura não devia fazer sexo).
Vamos pensar com a "cabeça" e não com o coração.
Vamos parar com essa coisa de "chupar bala com papel"
(melhor assim do que jogar a saúde no lixo).
Vamos fazer muito sexo, muito mesmo,
porque é realmente uma das melhores coisas da vida.
Mas quando feito com segurança.
Com respeito.
Sem preconceito.
Sem cerimônia.
E com muita consciência.
Afinal,
“Quem é bom de cama, usa camisinha”!
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