04 janeiro, 2012

Dias...

Hoje, eu poderia lhe dizer "trocentas" mil coisas:
Não me deixe...
Não fale comigo...
Não me iluda...
Volte e fique bem perto de mim...
Me inspire...
Poderia me libertar de tudo que corre pelo sangue, mas não sei se assim desejo. Talvez ainda não saiba é se vale a pena e talvez não valha mesmo.
Me sinto arrebentar de tanto amor e a esperar por cada novo dia, que completa mais um mês, a sua volta... o seu retorno...
Já me peguei pensando por quanto tempo aguentaria, calculando os segundos, e a sua paciência aí, esperando, ligada às minhas contas.
Não consigo transbordar os meus sentimentos hoje, dar vazão ao que me machuca, te empurrar para bem distante de mim. Não consigo denegrir o amor que ainda ferve nas minhas veias, não consigo negar ao espelho o cansaço que me destrói e me cava olheiras infinitas.
Gosto de confortar-me no calor dos seus lábios...não me esqueci deles e se ainda levanto lentamente em direção à terra que insanamente procuro, se assim ainda faço é por você, que é a melhor parte que tenho de mim.
[às vezes me olho e mal me reconheço... pois você é quem me perpetua um segundo e me decodifica na eternidade]



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